"Dizem estarmos fazendo uso de apenas 5 a 10% do nosso cérebro. E (se alguém já não disse) digo eu que também apenas igual variação de porcentagem de humanos faz uso de sua liberdade (o único bem de real valor). Rosa, assim como poucos outros portadores do sinal, está inserida nesse valor. De fato, ela faz uso que raia o abuso - pleno e irrestrito - dessa sua liberdade. Com inocência e ingenuidade, com pureza (o que é isso?). E só por isso ela já ganhou o dia, razão porque agora quer ver a/à noite. Livros há (os meus, por exemplo) que só têm alguma graça e deles auferimos algum prazer quando lidos de enfiada (e descartados em seguida). Outros, como os bons vinhos, precisam ser saboreados gole a gole. É novamente o caso de Rosa. E foi o que eu fiz com os contos dela - li um por dia. E não por outra razão qualquer, senão que por medo de a leitura acabar logo e eu ficar à deriva e, pior, naufragar, afundar, me perder. Nos tempos em que as coisas não mais existem, apenas as prostitutas palavras, Rosa, que conhece seu peso, seu volume e sua semântica, faz a sua e a nossa catharsis e nos acolhe e faz renascer do seu cálido e úmido útero. Sinto-me de banho tomado e alma lavada. Rejubilemos! Nasceu uma ímpar flor de lótus. Nos lodos." -Alexandros, Evremidis Papadopoulos- critico de literatura
Código: |
188634 |
EAN: |
9789895165667 |
Peso (kg): |
0,100 |
Altura (cm): |
22,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Especificação |
Autor |
Eleonora Duvivier |
Editora |
CHIADO EDITORA |
Ano Edição |
2016 |
Número Edição |
1 |