De Borges, pegou a lua e o punhal rosado do homem da esquina. Com estes objetos, o sul-mato-grossense James J. Barbosa Flores foi escrevendo um panorama literário da fronteira onde o Brasil foi (e dizem alguns, ainda é) Paraguai. A fronteira já de há muito falada, mas poucas vezes escrita! Do autor, o professor Américo Calheiros já disse: “Perdemos o poeta Manoel de Barros; agora é sua ficção que há de contar o que fomos e ainda somos para o mundo inteiro..." Punhal Enluarado reúne contos com o linguajar das gentes da fronteira. São histórias da violência do ser e do fazer de peões, fazendeiros, mulheres,... Valentes, covardes, devotos, traídos, velhacos... Narradores. Mestiços, sempre! - muito além das longitudes, latitudes e estilos. Um livro de páginas metálicas sob a luz do plenilúnio... Pedaço do Brasil como nunca se leu. O rio que passa pela minha aldeia não é o Tejo... É o Miranda, o Mimoso, o Apa, Perdido,...! Quão longe ao cruzar o mar foi Portugal?! Reescrevendo Tratados deu até cercar o Pantanal. Guardou nestas páginas uma gente de terra, mato e céu, que é o nosso espelho de mundos! (Fernando) Bem no centro da América do Sul este ano é de cheia diluviana no Pantanal; e no Mar de Xaraiés, formando uma jangada do tronco das palmeiras que há por lá, traz gentes proclamando: Sou fronteiriço! Sou fronteiriço! Escreveram em faixas, picharam nos muros, bradaram em passeatas: nomeou manifesto. Não se sabe quando a água há de baixar. (José)
Código: |
189312 |
EAN: |
9789895242832 |
Peso (kg): |
0,400 |
Altura (cm): |
22,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
4,00 |
Especificação |
Autor |
James Flores |
Editora |
CHIADO EDITORA |
Ano Edição |
2019 |
Número Edição |
1 |