Paul McLeod, o patriarca da família, recém-viúvo, apaixona-se por uma jovem pintora americana durante uma viagem pela Grécia e é obrigado a reviver as mágoas secretas de seu casamento. Seis anos depois, em junho, sua morte reúne os filhos em Tealing, o lar idílico da infância, onde Fenno, o mais velho, enfrenta uma opção que o coloca no centro do futuro da família. Homossexual amável, levemente reprimido, leva uma vida de expatriado recluso no West Village, em Nova York, onde é proprietário de uma livraria. Julga-se a salvo de quaisquer enredamentos emocionais — até que um vizinho conhecedor do mundo e da vida lhe dá um presente extraordinário e um fotógrafo sedutor transforma-o em servo involuntário. Ambos o atraem para territórios do coração que ele nunca desbravara antes, levando-o a uma perda quase insuportável, que acabará por lhe revelar a natureza do amor. O amor em suas formas ilimitadas — entre marido e mulher, entre amantes, entre pessoas e animais, entre pais e filhos — é a força propulsora da vida desses personagens, que colidem em mais um mês de junho ao redor de uma mesa de jantar em Long Island. Dessa vez, é Fenno quem conhece e fascina Fern, a mesma mulher que atraíra seu pai na Grécia dez anos antes. Grávida, Fern, tal como Fenno e Paul, antes dele, precisa fazer as pazes com o passado e se abrir para o futuro. Três Verões é um romance de temas entrelaçados, brilhantemente estruturado, que se desenrola nos dois lados do Atlântico durante três verões decisivos na vida de uma família escocesa. Elegantemente detalhado e repleto de suspense emocional, freqüentemente tão cômico quanto triste, o livro é um tríptico maravilhoso sobre como aprendemos a viver, e viver plenamente, deixando para trás dores incuráveis e traições do coração — e sobre como os laços familiares, tanto aqueles com os quais nascemos quanto os que formamos, podem nos trazer redenção e alegria.