Quem foi Rufina e como ela morreu, não se sabe muito bem. E seria uma violência etnocêntrica definir o que de fato aconteceu. Dessa violência, é preciso sublinhar, Joaquim dos Santos fugiu com determinação e conhecimento de causa, assim como o diabo foge da cruz. O que se tem aqui, nesse cuidadoso encadeamento que caracteriza as boas dissertações de história social da cultura, é o conjunto de vozes que Joaquim escutou, gravou e transformou em fonte de interpretação histórica, com sensibilidade e método. Como historiador afeito ao diálogo, Joaquim não fez da captação das vozes uma captura. Ele não partiu simplesmente em busca da verdade factual. Para ele, a verdade está na historicidade da lembrança, no caleidoscópio que é voz da memória, na multiplicidade de tempos com a qual a memória se faz. Francisco Régis Lopes Ramos Professor Titular da UFC e pesquisador do CNPq
Código: |
30492 |
EAN: |
9786525101064 |
Peso (kg): |
0,380 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
2,20 |
Especificação |
Autor |
Joaquim dos Santos |
Editora |
EDITORA CRV |
Ano Edição |
2021 |
Número Edição |
1 |