O mundo pós-moderno, ou hipermoderno, está passando por muitas mutações, e uma delas é a potencialização do individualismo, ou seja, um individualismo ilimitado, absolutamente fora do controle de qualquer estatuto moral. Face a essas mutações pós-modernas, urge a necessidade de propormos uma reflexão simples, porém carregada de profundidade conceitual e teológica, para minimamente compreendermos melhor a complexidade que compõe a tessitura do individualismo pós-moderno e suas implicações para a igreja.   A igreja, em sua gênese, deveria ser uma igreja doadora, sacrificial, que existe para os outros, entretanto, o individualismo, por meio de seus desdobramentos viscerais, acaba corrompendo a essência da igreja. Portanto, dois caminhos se apresentam: ou a igreja se adapta à bolha individualista ou, através de sua configuração missional, a igreja rompe com as garras gélidas do sistema personalista e individualista do mundo pós-moderno. Convido você caro(a) leitor a navegarmos e desbravarmos o mar espinhento do individualismo, que é apenas um recorte da pós-modernidade.