“A invenção da literatura é, como a invenção do desenho por Dibutade ou a invenção da escrita, uma defensiva urgente contra a pilhagem, o massacre, o esquecimento.”
Ensaio essencial para os estudos literários contemporâneos, Ayaï, o grito da literatura articula, com força poética e filosófica, a sobrevivência da linguagem diante da perda e da morte. Entre ecos de Sófocles, Shakespeare, Donne, Poe, Proust e Derrida, Hélène Cixous entrelaça crítica e criação para mostrar como a literatura é capaz de religar os vivos aos seus mortos e dar abrigo ao indizível.
Para a autora, que evoca uma escrita feita com o corpo e a memória, a literatura é uma força maior que a própria vida, onde traduzimos os gritos agudos e breves da realidade e onde as existências permanecem imunes à destruição.
Ao lado de O riso da Medusa e A chegada da escrita, esta edição forma uma espécie de tríade das investigações de Cixous sobre escrita e literatura que expandiram a maneira como concebemos e compreendemos a expressão literária.
A edição conta com uma série de fotografias e desenhos do artista franco-argelino Adel Abdessemed.
Tradução e prefácio
Flavia Trocoli
| Código: |
232073 |
| EAN: |
9786585984621 |
| Peso (kg): |
0,200 |
| Altura (cm): |
18,00 |
| Largura (cm): |
12,00 |
| Espessura (cm): |
2,00 |
| Especificação |
| Autor |
Hélène Cixous |
| Editora |
BAZAR DO TEMPO |
| Ano Edição |
2025 |
| Número Edição |
2025 |