Ao elaborar a sua fabulosa Teoria das Restrições, Eliyahu Goldratt mudou para sempre a administração da produção. Em seu consagrado romance, A meta (publicado em nova tradução Pela Nobel), ele introduziu essa teoria ao grande público, e o livro tornou-se um best-seller mundial, com mais de dois milhões de exemplares vendidos. Em Não é sorte (nova tradução do título Mais que sorte, publicado no Brasil por outra editora), a Teoria das Restrições é aplicada a vendas e marketing, a estratégia, a controle de estoque, e à distribuição, e ilustrada com exemplos em várias indústrias. O livro introduz também técnicas de resolução de conflitos tanto pessoais como profissionais. Uma das grandes contribuições da Teoria das Restrições (em inglês, TOC, Theory of Constraints) à administração é o seu processo de melhoria contínua, no qual é imprescindível a superação da inércia. Segundo Goldratt, a maioria das empresas não tem restrições físicas e sim, políticas: muitas vezes a limitação do desempenho é decorrente da inércia do pessoal. Ao implementar a logística de produção de Goldratt as empresas melhoravam sua produção a tal ponto, que outras áreas problemáticas tornavam-se evidentes. A cada solução encontrada a empresa dava um salto e depois voltava a estagnar. Assim, em 1991, o autor decidiu ensinar o raciocínio lógico que ele utilizava na solução de problemas. Hoje em dia a Teoria das Restrições abrange duas áreas: os Processos de Raciocínio (amplamente expostos em Não é sorte), e aplicativos específicos (como logística de produção). Foi justamente para divulgar os Processos de Raciocínio que o autor escreveu o presente livro, elaborando uma história romanceada sobre a aplicação dos processos aos problemas estratégicos da empresa.