Ao narrar como a Relatividade foi testada pelo eclipse de 1919, o autor deste livro examina como comunidades e instituições científicas agem. Revela como a figura de Sir Arthur Eddington(1882-1944, astrofísico britânico, membro da Royal Society e da Sociedade Britânica de Astronomia) foi relevante nessa história e como sua vida pessoal está entrelaçada às expedições científicas que fotografaram o eclipse, a ponto de percebermos como indissociáveis vida privada e atividade científica, o que só foi possível quando, aos estudos históricos e filosóficos tradicionais, os Estudos CTS acrescentaram aspectos antropológicos e sociológicos, nesta nova abordagem do fazer científico. A intenção do livro é alcançar o leitor não necessariamente familiarizado com as ideias relacionadas à Relatividade de Einstein. Daí o esforço para evitar, na medida do possível, uma abordagem técnica ou rebuscada. Trata-se de mostrar que a aceitação dessas ideias louvadas como um dos maiores feitos científicos da história das Ciências deveu-se a fatores, não apenas teóricos, mas também sociais. A aceitação não ocorreu simplesmente porque os sábios, ao conhecê-la, teriam concluído imediatamente que de fato, estavam diante das mais precisas leis da natureza. Para isso foi necessário superar obstáculos sociais até mesmo de ordem bélica e racial, além dos referentes à rejeição do próprio conteúdo teórico, como o leitor poderá perceber no decorrer da leitura deste trabalho.
Código: |
172425 |
EAN: |
9788578615765 |
Peso (kg): |
0,115 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
0,50 |
Especificação |
Autor |
Jerônimo Alves |
Editora |
LIVRARIA DA FÍSICA |
Número Edição |
2 |