Ao longo da história do modernismo europeu, filósofos e artistas foram fascinados pela loucura. Algo diferente aconteceu no Brasil, porém, com a “arte dos loucos” que floresceu dentro dos movimentos modernistas ali. Entre as décadas de 1920 e 1960, a direção e criação de arte por doentes mentais foi ativamente incentivada por figuras proeminentes tanto da medicina quanto da crítica de arte, o que levou a uma apreciação muito mais ampla entre os curadores das principais instituições de arte moderna no Brasil, onde peças fazem parte de importantes exposições e coleções.
Kaira M. Cabañas mostra que no centro dessa defesa estavam proponentes importantes como os psiquiatras Osório César e Nise da Silveira, que defendiam tratamentos que incluíam estúdios de pintura e desenho; e o crítico de arte Mário Pedrosa, autor de teses gestaltistas sobre a resposta estética. Cabañas examina a influência duradoura desta era única do modernismo brasileiro e como a vida após a morte desta “arte de fora” continua a levantar questões importantes. Como respeitamos as experiências dos loucos enquanto seu trabalho é visto pelas lentes da arte global? Por que essa arte está reaparecendo agora que as definições de arte contemporânea global estão sendo contestadas? Aprender com a loucura oferece uma série revigorante de estudos de caso que traçam os paralelos entre o trabalho de pacientes psiquiátricos na Europa Ocidental e sua recepção por artistas influentes de lá, para uma situação análoga, mas totalmente distinta, no Brasil.
Código: |
138813 |
EAN: |
9788546904853 |
Peso (kg): |
0,390 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,50 |
Especificação |
Autor |
Kaira M. Cabañas |
Editora |
WMF - MARTINS FONTES |
Ano Edição |
2023 |
Número Edição |
1 |