Os acordos de integração econômica são justificados como um mecanismo de liberalização dos fluxos de trocas cujo resultado é uma mais eficiente alocação de recursos, se as partes possuem uma estrutura econômica complementar, condição não vigente para o MERCOSUL à época de sua constituição. De uma parte havia marcada assimetria entre as duas maiores economias, Argentina e Brasil, de outra, as duas menores, Uruguai e Paraguai, eram produtoras de bens exportáveis concorrentes (primários e manufaturados de origem agrícolas) e igualmente produzidas nas duas primeiras. O resultado comprovado é bem o oposto do esperado: as correntes de comércio cresceram continuamente intrabloco. A premissa da pré-existência de regimes democráticos entre as partes foi confirmada conforme a solução política para a crise sucessória do governo de Alfonsín na Argentina, também para a crise decorrente do ‘impeachment’ de Collor de Mello no Brasil e para a tentativa de golpe e alteração do calendário eleitoral no Paraguai pelo general Oviedo. O MERCOSUL tem como alvo o estabelecimento de um mercado comum: as novas teorias do comércio internacional e a economia política são os instrumentos analíticos adequados para a sua avaliação.
Código: |
28243 |
EAN: |
9788580429770 |
Peso (kg): |
0,440 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,20 |
Especificação |
Autor |
Antonio Cezar Santos |
Editora |
EDITORA CRV |
Número Edição |
1 |