“– Voinha, qual lembrança mais antiga Dos tempos doces de voss’infância Guardas como se fosse uma cantiga No coração d’infinita bonança? – São rodinhas de dança a mais antiga E de meus pais, a mais doce lembrança, Pois de uma vozinha, não há quem diga Que falta sinta feito criança. – Conta Vovó, larga as contas do terço, Foi Deus menino Jesus no berço.” ... E apenas ao tecer desfia a vida. Já me conta que escrevia soneto, Assim como eu que com afeto Oferto este... À vozinha querida." Este livro retribui em poesia a herança de valores deixada pelos nossos avós, tornando universal e atemporal a memória, simplicidade e afetuosidade daqueles que adoçaram nossa infância com tantos mimos. É impossível não se sentir retornando a um passado às vezes idílico, às vezes dorido. O locus da poesia de Durval é a do leito derradeiro do velho avô, a mesa à hora do café vespertino para receber a família, a calçada do lar a acolher a cadeira de balanço. Sua beleza saudosista nos leva ao abraço, ao colo, à zelosa atenção prestada pelos avós, à saudade que é sempre bem-vinda. Sérgio Filho, professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do IFPB.
Código: |
187524 |
EAN: |
9789897748370 |
Peso (kg): |
0,100 |
Altura (cm): |
22,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Especificação |
Autor |
Durval Araújo De Mendonça |
Editora |
CHIADO EDITORA |
Ano Edição |
2017 |
Número Edição |
1 |