Carlito Gini nasceu em berço esplêndido, mas teve que superar diversos problemas de saúde na infância. Conheceu o amor de sua vida muito jovem, casou-se, foi pai, até que a pior doença do mundo levou sua mulher muito cedo. Sozinho e com um filho de 11 anos, aprendeu a se virar. Alguns anos depois foi a vez de a imprensa, num ato de leviandade, jogar uma bomba em seu colo: uma moça teria se intoxicado ao comer um palmito produzido pela empresa da qual ele era sócio. Em rede nacional, Carlito foi considerado vilão, os produtos foram tirados das prateleiras dos supermercados, ele chegou a ser chamado de assassino, foi processado e amealhou um prejuízo gigantesco, até provar sua inocência. A estratégia para limpar seu nome e não ir à bancarrota virou case de marketing. Depois de reconstruir e vender a empresa, foi se reinventando de muitas maneiras, transformando seus sonhos em realidade. Mesmo sem acreditar em finais felizes, porque existe muito recomeço depois de cada fim, segue otimista esperando o que a vida ainda lhe reserva.