Em 2001, o economista inglês Jim O’Neill fez uma surpreendente previsão: os países do G-7, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Japão, não seriam mais as grandes potências econômicas do mundo. Com a globalização, despontaria uma nova era na qual Brasil, Rússia, Índia e China – nações então emergentes, populosas, urbanizadas, ricas em matérias-primas e ambiciosas – ultrapassariam as principais economias do Ocidente. O’Neill criou, assim, o acrônimo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) que originou o livro O mapa do crescimento – Oportunidades econômicas nos BRICs e além deles.
Ele compartilha insights sobre como e por que elaborou um dos conceitos econômicos mais persuasivos de nosso tempo, além de desenvolver o conceito N-11 (a partir de “Next 11”, os “Próximos 11” em inglês). Trata-se do conjunto de países que emergem mais rápido e que provavelmente causarão um impacto semelhante ao dos BRICs: Bangladesh, Egito, Indonésia, Irã, México, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Coreia, Turquia e Vietnã. O’Neill redefine aqueles com maior potencial de transformação como “Mercados de Crescimento”.
Na última década, os países do BRIC experimentaram um crescimento significativo e estão agora entre as dez principais economias do planeta. A previsão de O’Neill estimulou mudanças econômicas e sociais, criou novas estruturas políticas e desafiou o pensamento de líderes empresariais e membros de governos. Mas o que o futuro ainda nos reserva? Os BRICs manterão seus níveis excepcionais de crescimento? Quais outras nações têm chances de orientar o poder econômico mundial daqui para a frente? O mapa do crescimento é leitura obrigatória para quem deseja se preparar para as mudanças econômicas e sociais que estão por vir – O’Neill sabe que elas virão.