Esse trabalho é resultado de estudo sobre classe hospitalar, como dissertação do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (CMPDI) da Universidade Federal Fluminense (UFF), sob orientação da Professora Doutora Edicléa Mascarenhas Fernandes, Professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). O projeto definiu conceitos teóricos importantes em diálogos com autores e experiências relevantes para entendermos como o uso do aplicativo de comunicação WhatsApp pode ser utilizado em atendimento pedagógico em classe hospitalar. O estudo foi norteado por seis paradigmas importantes na construção da prática metodológica desenvolvida: a importância das tecnologias no contexto pedagógico; definição técnica e pedagógica sobre o aplicativo de comunicação WhatsApp; a classe hospitalar como modalidade do atendimento educacional especial; aplicação da avaliação pedagógica utilizando a teoria da Taxonomia de Bloom; representações mentais e sociais no ambiente hospitalar (a inserção da pedagogia), construindo um hospital hospitaleiro e a teoria da cultura da convergência e os processos de interação. A análise de dez estudos de casos permitiu produzir resultados de um processo pedagógico no espaço hospitalar que se traduz em humanização configurando princípios sistemáticos do ato educativo permanente, que se realiza em diversos espaços da sociedade. Favorecendo o sujeito que se desenvolve como protagonista desse processo pedagógico. A revisão sistemática de literatura e o estudo de caso possibilitou construir prática pedagógica reflexiva sobre o uso do aplicativo de comunicação WhatsApp no atendimento pedagógico em classe hospitalar. Uma das causas para repetência e evasão escolar é a falta de oferta em atendimento pedagógico em classe hospitalar. O período de internação impede crianças e adolescentes de frequentarem a escola regular, mas aproxima da classe hospitalar, onde ela existe.