Pensar criticamente a avaliação educacional, partindo de olhares e interfaces distintos, é, antes de mais, um exercício de cidadania e uma atitude de não alheamento face a uma problemática cada vez mais central e decisiva na sociedade e educação contemporâneas. As fundações da avaliação, por vezes ambivalentes ou contraditórias, não são indiferentes à ação de instâncias internacionais e supranacionais, à natureza das políticas públicas nacionais, às biografias, expectativas e necessidades dos sujeitos, e às dinâmicas e especificidades dos contextos sociais, organizacionais e educacionais. Os artigos que compõem o livro reconhecem a diversidade e complexidade das teorias, formas, práticas, metodologias e políticas de avaliação (e as suas necessárias intermediações), convidando não só à leitura dos silêncios e dos implícitos. Mas também ao confronto dialógico, à argumentação e à ação comprometida.