• Os caminhos e o rio

  Neste livro a escrita real é imaginária. O traço sancionado e o traço fantasioso se misturam e fluem juntos.
  Esses traços são o poema, que é feito, assim, de muitos poemas reais e imaginários.
  Atribui-se o poema ora impresso ao Jardineiro Doudo, cuja obra é atravessada por um ou vários rios: o rio Apa, o rio Sena etc.
  Guillaume Apollinaire, um típico francês imaginário nascido em Roma com outro nome, sonhava colorir os seus famosos caligramas; aqui, todos (ou quase todos) os caligramas estão doudamente coloridos.
  Esses caligramas sugerem (de perto e de longe) um curso de água que se perpetua e se diversifica; às vezes, a água é atravessada por pontes. As florestas e as cidades acompanham o rio, e alguns caminhos o cruzam...
  Com as suas canções furiosas e os seus cartazes festivos, o povo doudo percorre esses caminhos...
  Nessas canções e nesses cartazes desliza a arte imaginariamente real do Jardineiro Doudo, ou Dodo, como o chamam os ingleses, numa tradução do nome “doudo”, português legítimo, para o seu idioma.
  Por isso o doudo real protesta quando os brasileiros o tratam equivocadamente de Dodô ou Dodó.
Sérgio Medeiros

Código: 81929
EAN: 9788573216066
Peso (kg): 0,015
Altura (cm): 20,50
Largura (cm): 13,50
Espessura (cm): 3,00
Especificação
Autor Sérgio Medeiros
Editora ILUMINURAS
Ano Edição 2021
Número Edição 1

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.

Os caminhos e o rio

  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$59,00