Voltada principalmente para educadores e outros que apreciam uma boa leitura, a obra intitulada Paisagens de Sentido: Contemporaneidade, Educação e Subjetividade apresenta duas dimensões que conjugam: a dimensão do real e a da representação. Concede-nos a imagem da sua essência bem como o nosso olhar que se encontra carregado de simbolismos, sentidos e ideias prévias, tornando-a representativa de algo que a pessoa possa sentir. Para os autores se constitui indagações de como é possível conjugar na contemporaneidade o processo educativo e a subjetividade, para construir caminhos que possibilitem repensar a educação. Esta escritura consubstancia contribuições teóricas e de um saber que aponta indicadores que têm relação com a subjetividade, e desta forma, conclui provocativamente ao compreender a necessidade de um aprofundamento da subjetividade na educação e, consequentemente, no ato de ensinar. As provocações contidas recolocam um novo desafio investigativo, como um ponto de fuga e de continuidade no horizonte aqui tratado, colocando de saída a subjetividade como furo na racionalidade científica que tem instrumentalizado o campo pedagógico.