As autoras/organizadoras apresentam uma coletânea de textos, dividida em duas partes, ambas com seis artigos cada, defendendo a relevância de expor a formação de profissionais da educação quanto às temáticas sobre sexualidade, relações de gênero e sua compreensão no contexto escolar, ampliando também essa proposição para outros espaços sociais que se apresentam como potenciais espaços educativos e do exercício profissional. Parte-se do princípio de que é preciso promover movimentos exploratórios de renovação, crítica, expansão e revisão das mais variadas perspectivas históricas, teóricas, epistemológicas, empíricas e pedagógicas sobre as relações entre gênero, educação, trabalho e etnia, como semente de um outro paradigma cultural possível, que reduza ações preconceituosas, injustas e intolerantes e trabalhem na perspectiva da aceitação das diferenças e no reconhecimento da força da pluralidade, em todos os sentidos, na construção de um nova sociabilidade.  Para tanto, priorizou-se um conjunto de artigos que não consolidasse apenas uma visão simplista, monolítica sobre as questões estudadas; ao contrário, procura-se acolher uma diversidade de temas, matrizes teóricas e metodológicas, bem como formativas de autores e autoras que pesquisam, nos processos sociais, as questões que envolvem gênero, educação, trabalho e etnia.