A Pedagogia do oprimido, de Paulo, superou todas as experiências brasileiras, e mesmo mundiais, em favor dos oprimidos, até então conhecidas porque uniu como ato indissolúvel, que na realidade é, a questão política das reivindicações de classe com a necessidade do ato de escolarizar-se, de educar-se. Foi mais além: deu foro político ao campo educativo [...]. Enfim, criou dentro e a partir da dinâmica sócio-histórico-cultural uma teoria do conhecimento dialógico-libertadora. Proclamou, assim, a dialeticidade e a politicidade do ato de educar. Reconheceu como necessária ao ato de educar a amorosidade. Culminou seu sonho possível na crença de que homens e mulheres novos poderão estabelecer, em união, a democracia. Ana Maria Araújo Freire (Nita Freire) A pedagogia do oprimido é um projeto de libertação maior, que não caberia num único livro. Ela precisa ser desdobrada, realizada, irradiada, "corporificada", na expressão de Freire. Como é uma pedagogia da insurgência, os movimentos de resistência e luta vão criando outras pedagogias possíveis, contra-hegemônicas, como ele mesmo o fez: pedagogia da esperança, pedagogia da pergunta, pedagogia da autonomia etc. Nesse sentido, os ensaios que compõem este livro podem ser considerados como novos capítulos dessa pedagogia. Moacir Gadotti
Código: |
29687 |
EAN: |
9788544428139 |
Peso (kg): |
0,320 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
0,80 |
Especificação |
Autor |
Daniel Ribeiro de Almeida Chacon |
Editora |
EDITORA CRV |
Número Edição |
1 |