A poesia de François Villon não cessa de intrigar seus leitores desde que começou a circular, durante a breve e vertiginosa vida de seu autor, na Paris do século XV. Seus versos refinadíssimos são ao mesmo tempo dotados de imenso vigor vernacular, sem medo da gíria e do baixo calão. Neles, a sapiência antiga, adquirida na Sorbonne, mistura-se à vida dos estudantes no Quartier Latin ao redor, com toda a sua arruaça e toda a sua penúria. Em cada uma de suas baladas — forma poética em que Villon deixou marca indelével —, o giro nobre do ritmo não esconde, antes ressalta, a urgência das questões que dirige a seus leitores futuros: que sentido pode ter uma vida que o tempo há de tragar, qual o valor deste mundo que há de se desfazer como as neves do ano passado, e quem afinal sou eu, François Villon, que conheço tanta coisa, mas não conheço a mim mesmo? Essa peculiar síntese de contradições valeu ao poeta uma fama não apenas constante, mas crescente. Sua obra, agora reeditada em uma já clássica tradução para o português, faz jus à fama.
| Código: |
237080 |
| EAN: |
9786555252590 |
| Peso (kg): |
0,620 |
| Altura (cm): |
22,50 |
| Largura (cm): |
15,00 |
| Espessura (cm): |
1,50 |
| Especificação |
| Autor |
François Villon |
| Editora |
EDITORA 34 |
| Ano Edição |
2025 |
| Número Edição |
1 |