Ler girassóis é tarefa para poucos. Ler girassóis (e não quaisquer girassóis) mas os maduros requer algumas habilidades. A primeira: ser poeta de natureza, mas da natureza observável das coisas. Segundo, um silêncio próprio, como o caramujo solitário, mochileiro errante ou como na definição do escritor para poeta: arquipélago entre paredes de folhas brancas. Em versos/haicais Léo Prudêncio nos apresenta a felicidade da descoberta matutina entre sóis, jacarandás, pássaros e depois a solidão descontente e saudosa de quem sabe a dor da palavra. A natureza é irascível como a poesia. Mas Girassóis Maduros deixam sementes, marcam a terra e o passar do sol, e do tempo. É antes de tudo, poesia. Poesia, que como as estrelas, não se intimida pelo latir incessante do cachorro ou pelo sol amputado por nuvens em Goiânia.
Código: |
117155 |
EAN: |
9788592579296 |
Peso (kg): |
0,100 |
Altura (cm): |
18,00 |
Largura (cm): |
12,00 |
Espessura (cm): |
0,60 |
Especificação |
Autor |
Léo Prudêncio |
Editora |
MOINHOS |
Número Edição |
1 |