Não há revista, novela ou propaganda comercial em que não esteja presente uma conotação de caráter sexual ou romântico, mais ou menos encoberta e equivocada. Num período de transmutação de valores, causada em parte por um rebaixamento da dignidade do amor e por uma supervalorização degradante do sexo, eles são frequentemente convertidos em mercadoria.
Não se compreende a fundo, nesse contexto, que o cristianismo, assumindo e incorporando tudo o que há de naturalmente verdadeiro e bom no homem, defende a grandeza da capacidade sexual humana como participação do poder criador de Deus, a igualdade e complementaridade entre os sexos e a grandeza do matrimônio.
Vêm, portanto, em boa hora estas páginas de Rafael Llano Cifuentes, que responde com sinceridade e critério às principais dúvidas, mesmo às mais espinhosas, que as pessoas têm sobre temas de sexualidade, mostrando-se como é somente a serviço do amor – do amor conjugal entre homem e mulher – que o sexo encontra a sua razão de ser e o seu sentido.