Algumas coisas que costumavam ser tidas como certas estão desmoronando. No caso de muitos batizados, não é de hoje que ser cristão não é mais um modo de vida e, para muitas pessoas, a questão de Deus ou da Igreja tornou-se sem sentido. No entanto, curiosamente cresce o número daqueles que fazem novas perguntas sobre a fé cristã, querem conhecê-la melhor e saber realmente o que é a condição cristã.

Evitando a forma de “tratado” ou de “ensaio”, o autor escolheu escrever em forma de cartas dirigidas a uma família fictícia, expressando o que de fato concerne à fé cristã e sua práxis.

“Este livro foi realmente algo singular. A família Westerkamp nunca existiu e, ainda assim, existe! Não só porque há muitos caminhos de vida semelhantes ao dessa família. Não! É por outro motivo: quanto mais eu escrevia cartas para Westerkamp, mais vividamente essa família se apresentava diante de meus olhos, especialmente Hannah, de nove anos. Às vezes eu me preocupava com os três, mas, principalmente, eu me sentia feliz por eles” (Posfácio).