Acostumados como estamos à propaganda maciça e a todas as formas de autopromoção, surpreende-nos que o Evangelho insista na necessidade de se praticarem as boas obras de olhos postos unicamente em Deus, fugindo dos aplausos dos homens para contar apenas com o sorriso divino.
No entanto, a vida do cristão, se quiser ser autêntica, não pode nunca deixar de ser uma vida interior. É de Deus, e só dEle, que se deve esperar a recompensa, e por isso não devemos nos importar de nadar contra-corrente, animados por uma pureza de intenção que resulta de uma intensa vida de piedade.
Esta obra de Chevrot, porque deseja encorajar-nos nesse caminho, não pode ser senão um convite à confiança e à paz em Deus, sem respeitos humanos. “Não te preocupes, ó viandante. Repousa na paz do entardecer, torna a caminhar pela madrugada com um coração novo, com um coração ágil. O Senhor Deus vai contigo”.