A nação brasileira segue sob intenso fogo cruzado — alvo de forças sombrias, inescrupulosas e abjetas que continuam a investida contra os pilares da luz. Após a frustrada tentativa de magos negros e suas milícias de consagrar seu domínio a partir do Palácio da Alvorada, a Praça dos Três Poderes tornou-se novamente palco de confronto. Desta vez, contudo, as estratégias evoluíram: os métodos são mais sutis, refinados — e perigosos.
Era ingênuo imaginar que a guerra espiritual e ideológica do século XXI cessaria com a queda de uma única campanha funesta. O mal não se rende com facilidade, por mais retumbante que tenha sido a derrota infligida pelos guardiões da luz — agentes da ordem e da justiça sob o comando de Miguel. A Hidra, símbolo de uma ideologia que insiste em renascer, não será vencida pela fuga do campo de batalha.
Ferir essa criatura exige coragem, discernimento e engajamento profundo na luta que se desenrola. O Plano Piloto, coração geográfico e simbólico do país, é apenas um entre os muitos tabuleiros onde se movimentam peças decisivas. É ali — e em tantos outros planos — que se joga a partida do xadrez cósmico, anunciando não o fim, mas o início do parto de uma nova Terra: uma humanidade em regeneração.