As muitas invocações a Maria tem cada uma sua respectiva história, ora baseadas em seus títulos de glória e de dor, ora relacionadas a fatos significativos da história cristã, ou ainda em uma feliz combinação desses dois aspectos, quase sempre inseparáveis no coração dos fiéis. Este é o caso de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Um quadro antigo, milagrosamente salvo da guerra santa há cinco séculos e de um incêndio criminoso, no tempo de Napoleão, é redescoberto nos escombros e vem parar nas mãos do Papa, que há pouco mais de cem anos o confia aos redentoristas, com a missão de salvaguardar a devoção à Virgem, sempre pronta a nos socorrer. A novena entrelaça a figura bíblica de Maria com sua invocação como Mãe do Perpétuo Socorro, acompanhando-a com cantos e orações do Presépio ao Calvário, nos quatro primeiros dias, para nos fazer meditar, nos restantes cinco dias, em Maria, nossa esperança nos combates da vida, penhor de nossa perseverança, mãe da boa morte, nossa advogada e porta do céu.